Você é o meu exemplo
De quem faz ponto sem nó
De quem é, em si, um templo
No qual é grande o menor.
No seu templo eu sou balde
Que busca água transparente
Que limpa de mim a fraude
Tingida em meu corpo e mente.
Eu trago como oferta
A dor de ter demorado
O alívio de ter chegado
E visto essa porta aberta.
Eu levo o banho tomado
E a chave, porventura feche
Agora eu sou seu amado
E não mais um simples “trash”.