Talvez eu nunca aprenda de verdade a ser calmo, pois continuo emulando esse jeito de ser, sempre combatendo essa natureza ansiosa que deseja pra agora uma vida inteira sem saboreá-la no ritmo da frugalidade.
Talvez eu compreenda um dia o que é ser eu mesmo sem me preocupar demais em se haverá o dia de amanhã.
Talvez o meu mapa astral um dia me dê folga e livramento, para que eu não mais me enxergue como um produto do meio.
Talvez um dia eu só me preocupe com meus sonhos e com o hoje, vivendo-o com naturalidade e sabedoria.
Talvez um dia eu escreva sobre isso com propriedade e consciência.
Talvez um dia você me leia e acredite. E tomara que eu acredite em mim antes mesmo de você.