Ao rever essa composição, percebo que, por muitas vezes, exerço auto-clarividência nos meus versos. Aproveitem.
À sombra de um pé de razão
Escondo um coração doído
Doido, feito selvagem alazão
Faminto por seu beijo evadido.
Cada folha que dela cai
É um pedaço de saudade
Verde, como filhote sem pai
Leve na porção que se evade.
Você plantou uma semente
Que germinou e deu fruto:
Um poeta incandescente…
…um amor indissoluto.