Eu não resisto a certas coisas que o Leo faz…portanto, divirtam-se.
Você não nasceu pra ser minha assim como não nasci pra ser seu, todavia carregamos uma característica comum: o vazio da alma. Uma sede inconstante que nenhuma alegria sacia, um inconsciente desidratado que se arrasta dia e noite pelo deserto. Sem satisfação, sem remédio, sem descanso. Preenchemos nossos vazios habitando as areias um do outro ocasionalmente. Um fim de semana ali, um feriado acolá. Você é o meu oásis das noites mais difíceis e também uma miragem que se desmonta ao longe, logo que vou embora, carregada pelas tempestades cotidianas.
Carrego esse vazio desde garoto, essa alma infrutífera, essa falta de sabe-se lá Deus do quê. Na época sonhava com um tempo de reflorestamento, que no futuro alguém chegaria para semear e trazer a flora necessária. Vidas, alegrias, músicas, cheiros, minúcias… saciação constante. Esse tempo nunca chegou e de tanto procurar, acabei desistindo dele. Até que certa feita, numa tarde…
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